A licantropia é uma maldição ligada às fases lunares que forçosamente transforma a pessoa amaldiçoada numa violenta criatura meio-animal durante noites de lua cheia. Nessas noites a fúria e fome animais apoderam-se do corpo da pessoa e esta vagueia pelas redondezas em busca de presas (frequentemente humanóides), até que o nascer do sol reverte a transformação e deixa a vítima exausta e desorientada.
Crucialmente, existem dois tipos distintos de licantropos: naturais e infectados.
Um licantropo natural nasce com a maldição, retem a sua mente durante as transformações e tem controlo inato sobre estas fora das noite de lua cheia. Os descendentes de um licantropo natural são também licantropos naturais e a maldição é geralmente inquebrável.
Um licantropo infectado contraiu a maldição ao ser mordido por outro licantropo e não tem memória das suas transformações, podendo nem se aperceber inicialmente da chacina que causou antes de acordar semi-desnudo no meio do bosque.
Lendas e relatos coincidem ao mencionar a prata como uma das fraquezas dos licantropos e o veneno de acónito como algo que pode ser usado para combater a infecção.
O licantropo lupino, o lobisomem, é a forma mais comum tomada pela maldição mas há registo de muitas outras formas ligadas aos mais diversos animais, tais como o urso, o falcão ou o tubarão.