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Saudações, criaturas da noite!

 

Esse é o kanka, nosso espaço virtual para aumentar a interação e a imersão em nossa crônica de Vampire: The Masquerade. Visitem sempre que puderem esse local, pois colocaremos NPCs, PCs, locais e notas.

Também teremos "jornais" com notícias sobre as coterries. Vocês poderão também falar entre seus personagens por aqui, colocar relatórios de sessões na visão dos seus personagens, e muito mais!

 

Use-o sem medo. 

Tenebris historiae: a solis urbem, et urbs obumbratio*

 

*Depoimento de D. Eustáquio (in memorian),

registrado por Annabelle Lacroix, pesquisadora da história dos cainitas natalenses (Clã Toreador).

 

FUNDAÇÃO DA CAMARILLA NATALENSE

A Camarilla Natalense foi fundada em algum ano do séc. XVIII. Sabia-se da existência de membros na capitania antes disso, e esse século foi marcado pela conquista da capitania. 

Aqui, antes disso, existiam metamorfos, criaturas lendárias, e todo o tipo de sortilégio. Uma coterie, conhecida como O Parlamento, foi responsável pela proclamação da cidade de Natal como domínio da Camarilla. Eu fazia parte disso, mas os louros pertencem a um negro alforriado, de língua afiada e tamanho gigantesco conhecido pelo seu nome cristão de Fernando de Mombaça.  

Mombaça foi o primeiro Príncipe de Natal. Mas ao contrário de muitos principados que seus governantes fazem uso do autoritarismo, Mombaça era democrático, quase republicano. Foi ele quem convidou os mais influentes de cada clã da capitania para compor um conselho. O Parlamento estava formado.

O domínio prosperou. Não existiam ameaças. Membros de outras seitas, que reconhecesse a autoridade da Camarilla e do Conselho de Primigênios tinha passagem livre, o que era uma coisa incrível. Mombaça era um visionário. Um Brujah que todos respeitavam, até eu (sendo um Ventrue).

 

A QUEDA DE MOMBAÇA

A era de Mombaça terminou um pouco depois da déc. de 1860. Mombaça era respeitado pelos membros, mas também era invejado. Ele conseguiu alianças entre príncipes das capitanias e cidades vizinhas, mas também conseguiu inimigos. Por deixar membros de outras seitas passarem sem ser incomodados, no Conclave de 1849, no Recife, foi acusado por Alessa Duprê, Primogenie do clã Toreador, de Recife, de compactuar com o Sabá.

Alessa conseguiu, por intermédio de membros dentro da própria corte de Mombaça, espalhar a discórdia. A ambição dela era o principado de Natal, com um bom rebanho e poucos membros para disputar território. Ela diz que tinha interesse em representar cidade tão bonita. Você decide qual desculpa quer acreditar.

Com a vinda para o Brasil de Baylor, um Justicar do Clã Ventrue, Alessa conseguiu finalmente relacionar uma praga que teve na cidade de Natal, e o envolvimento de um atentado coordenado do Sabá em quase todas as grandes cidades do Nordeste. Baylor decretou a morte de Mombaça, que foi estacado e deixado ao sol em uma praia de Natal. Os membros do conselho que não se submeteram à Alessa foram acusados de cúmplices e caçados.

 

A CAMARILLA NO SÉC. XX

Antes, Natal era uma vila com status de cidade. Com a ascensão de Alessa ao Principado, isso mudou. Alessa tinha uma visão cosmopolita, e usou de sua influência para aumentar o rebanho. Na seca de 1910, a cidade dobrou com o êxodo rural. Com seu punho de ferro, ela influenciou políticos para o que bem quisesse. Para bem ou para mal, ela transformou Natal no que queria.

Com a Segunda Guerra, a cidade ganhou um fluxo de mortais, mas trouxe um fluxo indesejado de membros. Foi nessa época que o Sabá atacava pela segunda vez. Só que Alessa tinha planos, e ao contrário de outros domínios que teve baixa em seus membros, Natal passou despercebida pelo ataque. 

No período chamado "Era de Ouro" por alguns membros que não ouviram sobre o primeiro príncipe que não podia ser citado, com risco de ter sua cabeça separada do corpo pela Príncipe, a Camarilla prosperou. O rebanho crescia, existia paz entre os domínios, que eram bem divididos entre os clãs e coteries da Camarilla, o Sabá era uma ameaça distante e sem força para atacar, e os Anarquistas nada mais eram que ratos barulhentos no sótão da sociedade vampírica.

Nem mesmo os períodos turbulentos entre os mortais, no qual eles chamaram posteriormente de revolução ou ditadura militar (o rebanho é engraçado), o rebanho cresceu, e a cidade também.

 

O ÚLTIMO ATAQUE DO SABÁ

No final da déc. de 1980, Natal teve outro surto de crescimento. Natal viraria uma "cidade turística", com bastante apelo para vinda de estrangeiros, pois o Porto estava em ampliação, e o Aeroporto também. Vários investimentos foram feitos, e a cidade prosperava. Mas o que aparentemente era vitória para o rebanho, os membros da sociedade vampírica não estavam felizes.

Guarde bem esse nome: Diogo Spozito, ou "Carniceiro". Esse monstro do clã Gangrel que traiu seus irmãos se filiando ao Sabá foi o terror nas três noites apelidadas até hoje de "A Dança das Cabeças Partidas". O maior massacre de rebanho e de membros da Camarilla aconteceu em dias que choveram mais do que o normal em 1989. Enquanto a cidade alagava, noticiários informando os infortúnios do rebanho, e até noticiando pessoas desaparecidas, o Sabá atacou e destruiu boa parte da Camarilla natalense.

Até hoje, não se sabe se foi uma traição interna, com algum membro da coterie Real que tenha falado onde seriam os refúgios e domínios mais incisivos, ou um trabalho de inteligência além do normal por parte do Carniceiro, mas que vários membros foram mortos, isso foi.

Foi a primeira vez que eu vi tanto a Camarilla quanto os Anarquistas lutando, ao mesmo lado. Mesmo sem saber. Jornais de bairro retrataram a quebra de Máscara. Foi um caos.

O ataque foi sufocado depois da quarta noite, quando o bando do Carniceiro foi encurralado. Depois disso, o Sabá viraria somente uma "história de ninar" até o final do século.

 

AS CINZAS DA CAMARILLA E A ASCENSÃO DOS ANARQUISTAS

A déc. de 1990 foi complicada. A Príncipe Alessa, com sua coterie real totalmente desestruturada, membros leais se sentindo traídos, e os domínios desprotegidos, tinha que procurar uma solução para reestruturar sua corte. Mas o golpe seria dado quando alguns membros da Camarilla anunciaram sua saída para entrar para os Anarquistas.

A seita teve um surto de crescimento, e decretou o além-ponte, conhecido pelo rebanho como Zona Norte, como seu território. Alessa, acuada ou em uma jogada estratégica, mudou sua corte para a Zona Sul. A velha Natal, que engloba o centro da cidade, seria um campo vazio, de disputas. Naturalmente ambas as seitas seguiram uma progressão do rebanho, que se concentravam nos extremos da cidade, deixando o centro como um local de movimento diurno. As massas estavam nas periferias, enquanto o centro da cidade entrava em decadência.

 

NOTAS DA PESQUISADORA

As notas registradas do membro da Camarilla conhecido como D. Eustáquio, foram tomadas em uma conversa informal em 1999. Poucos meses depois, as cinzas dele foram encontradas em uma casa abandonada, território neutro na Ribeira. Pesquisas usando poderes vampíricos registraram que o membro cometeu suicídio, esperando o sol. A Príncipe arquivou o caso e nunca mais tocou no assunto.

 

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A CAMARILLA

A Camarilla é a maior das seitas vampíricas, uma organização que ostensivamente representa e protege todos os vampiros, impondo e promulgando a Máscara. Atualmente é composto por sete clãs (5 fundadores e 2 novos integrantes), embora oficialmente considere todos os Membros sob seu alcance e saúda todos os que obedecem suas leis.

Além de impedir que as crescentes massas mortais descubram a existência de vampiros, a Camarilla pretende manter o status quo da sociedade dos Membros; como tal, grande parte de sua estrutura e tradições espelham na sociedade cainita descendente Europa feudal na Idade das Trevas, e coloca-a em desacordo com a agenda do Sabá e dos Anarquistas, os quais procuram derrubar a sociedade dos Membros.

CLÃS

Banu Haqim, Lasombra, Malkavianos, Nosferatu, Toreador, Tremere, Ventrue.


A CAMARILLA NATALENSE

A Camarilla possui domínio na Grande Natal, com várias coterie se interligando em uma rede de cooperação e subserviência. O atual governo está no poder há quase 150 anos, e rege a cidade com mão de ferro. 

AS COTERIES DA CAMARILLA

Existem diversas coteries na Camarilla, umas mas reclusas, outras mais ativas. As principais coteries que possuem poder e influência no grande domínio são:

COTERIE: A REALEZA

Formado pela alta cúpula da Camarilla, são os que realmente mandam dentro da seita. Possuem influências atemporais, e são lendas prestigiadas entre membros, conhecidos tanto na cidade quando em outras cidades, já que o principado é um dos mais antigos do Brasil.

  • Príncipe de Natal: Alessa Duprê, do Clã Toreador.
  • Conselho de Primogênitos:
    • Banu Haqim: Naim
    • Malkaviano: Padre Francisco.
    • Nosferatu: Alfredo
    • Toreador: Jean Lemond
    • Tremere: Gerrad Eucausse
    • Ventrue: Otaviano

COTERIE: A ELITE

Se A Realeza é o topo da pirâmide, A Elite é o segundo nível. Neles, participam os membros que são responsáveis pela organização prática da seita. Comandados pela Realeza, mas sem pertencer a esta coterie, são ligados pelo dever e juramento em proteger e manter a seita como ela é há centenas de anos.

  • Senescal: Luiza Almeida, do Clã Ventrue.
  • Xerife (Chamado em Natal de Delegado): Dib "O Lobo" Suleimam, do Clã Banu Haqim
  • Arauto: Sebastian, do clã Tremere
  • Principal da Fé: Padre Francisco.
  • Zelador do Elisium: Rebeca Alves, do clã Toreador.

COTERIE: A CÚPULA

Em tempos áureos, A Cúpula era bem influente pois tinha o poder de manipular a opinião pública tanto do rebanho quanto dos membros. Nos dias atuais, com a paranoia após Segunda Inquisição, sua influência minguou, mas ainda assim possuem poder, se concentrado, de derrubar status e influências.

  • Harpia: Matheus, do Clã Toreador.
  • Harpia: Amanda, do Clã Malkaviano.
  • Harpia: Hugo, do Clã Ventrue.

OUTRAS COTERIES

Existem outras coteries espalhadas pelo domínio da Grande Natal, como também fora dos domínios, mas que são subordinadas ou prestaram juramento de subserviência para o Principado

  • A Família Maranhão: membros do clã Ventrue e aliados que possuem domínios no meio do RN. Sua sede é em Caicó.
  • A Torre: membros sobreviventes do clã Tremere após último ataque do Sabá.
  • Os Finos: uma pequena coterie de Sangue-Fraco que presta auxílio para alguns membros. A Camarilla tolera esta coterie enquanto elas serem subservientes à Camarilla e se manterem longe dos Anarquistas.

 

 

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OS ANARQUISTAS (ANARCHS)

Os Anarchs (Anarquistas) são vampiros que rejeitam o status quo da sociedade cainita. A organização resultante dos anarquistas é chamada Movimento Anarquista, cujas fortalezas tradicionais são Los Angeles, San Diego e San Francisco.

CLÃS

Brujah, Gangrel, O Ministério, Caitiff, Nascidos do Crepúsculo (Sangue-Fracos). Membros de outros clãs do Movimento Anarquista: Malkavianos Não Acorrentados, Nosferatu Vermelhos, Toreador Abstratos, Ipsissimus Tremere, e Ventrue Livres.

OS ANARCHS NATALENSES

Os anarchs são novos na Grande Natal. Após os eventos que fragmentaram a Camarilla, fazendo com que vários membros debandassem ou mudassem de seita, eles declararam a Zona Norte como território livre, mas por discussões internas, seu poder ainda não está estabilizado, e bem longe disso acontecer.

AS COTERIES ANARCHS

Atualmente, existem duas coteries em disputa pelo status de Barão, para consolidar o Estado Livre na Zona Norte e cidades vizinhas. Ambas divergem em ideologia, herdados pelas influências que possuem em seitas como a Camarilla e o fragmentado Sabá. Ambas as coteries negam suas origens obscuras.

COTERIE: OS REGIONALISTAS

Encabeçado por Rodrigo Lessa, Brujah e ex-primogênito da coterie da Realeza, defende uma atuação dos Anarchs mais conciliadora, onde a seita estaria aberta para qualquer membro que queira se unir para a sobrevivência. Defendem que a Máscara, mesmo opressora, seja uma alternativa para viver com o rebanho. Também defende uma humanização dos membros.

  • Barão (autoproclamado): Rodrigo Lessa, do clã Brujah
  • Representante do Clã Gangrel: Damião
  • Representante dos Caitiffs: Renata Macedo
  • Representante dos Nascidos do Crepúsculo: Josivan, O Neguim 

COTERIE: OS REVISIONISTAS

Liderados por Paula, ex-Brujah antitribu e considerada traidora do Sabá, foi considerada uma heroína quando se rebelou contra seu antigo bando e salvou da morte final vários membros desgarrados pela Camarilla e pelos antigos anarquistas. Defende que os anarquistas sejam mais atuantes, que pela força poderão conquistar seu espaço. A Máscara é refúgio da Camarilla, e que defender anciões é jogar com as regras dessa seita. Defende também que somente os fortes sobreviverão.

  • Barão (autoproclamado): Paula, do clã Brujah
  • Representante do Clã Gangrel: Iná
  • Representante dos Caitiffs: Rogério Silva
  • Representante dos Nascidos do Crepúsculo: Eleonora 

OUTRAS COTERIES

Existem outras coteries espalhadas pela Grande Natal. Muitas delas ficam divididas entre seguirem os Regionalistas ou os Revisionistas, mas todas nutrem a paixão de defender a seita.

  • As Chuponas: uma gangue de sangue-fracos que atuam entre as zonas de meretrício da cidade. É uma das maiores coteries da cidade, com quase 10 integrantes.
  • Os Ratos: coterie de caitiffs que atuam entre a periferia. Atualmente atraíram atenção por terem praticas de caça que chamam atenção do rebanho.
  • O Sindicato: facção criminosa regional comandada por uma coterie que mistura sangues-fraco, caitiffs e clãs anarchs.
  • O Primeiro Comando da Capital (PCC): outra facção criminosa, originária do sudeste brasileiro. Com fortes ligações com o Sabá, onde eles negam. 
  • A Assembléia: coterie formada por membros do Ministério. Possuem integrantes em várias outras coteries.
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A ASHIRRA

A Ashirra (de ashira, palavra árabe que significa "clã") é uma seita sob a qual os vampiros islâmicos declaram sua fé em Alá, e possui controle sobre a Arábia e o norte da África, desde a Idade das Trevas.

Os membros da Ashirra acreditam que a redenção para os Membros está nas promessas que Muhammad fez se eles escolhessem seguir Alá. Enquanto alguns vampiros são verdadeiros seguidores do Islã - principalmente os Bay't Mutasharid (Nosferatu), a grande maioria dos Membros envolvidos no Ashirra segue o Islã porque é conveniente para eles ou para facilitar a operação no Oriente Médio. Como a Camarilla ou o Sabá, os Ashirra são propensos a peças de poder e manobras políticas.

Em alguns casos, Ashirra pode ser usado para se referir a qualquer vampiro que segue o Islã.

CLÃS

Banu Haqim (conhecidos anteriormente como Assamitas), Al-Amin (Salubri), Bay't Majnoon (Malkavianos), Bay't Mushakis (Brujah), Bay't Mutasharid (Nosferatu), EL Hijazi (Ventrue), Qabilat al-Khayal (Lasombra),  Ray'een al-Fen (Toreador), Pastores do Islam (independentes), Wah'Sheen (Gangrel).

 

A ASHIRRA NATALENSE

Com a vinda de vários investidores da Europa e do Oriente Médio para o Brasil, as cidades dominadas pela Camarilla e pelo Sabá viram uma pequena leva de membros dessa seita também transitando entre seus domínios. Em Natal não foi diferente. Mas ao contrário do que acontece quando seitas disputam o rebanho, os membros da Ashirra vieram em paz, não se envolveram em intrigas, e ainda juraram lealdade à Camarilla Natalense e a Príncipe.

Alessa Dupré acabou ganhando aliados e ainda antecipou a entrada do clã que seria conhecido futuramente como Banu Haqim na Camarilla, antes mesmo da entrada desse clã oficialmente na seita.

A COTERIE  ASHIRRA

Só existe uma única coterie Ashirra na cidade. Subservientes à Camarilla, eles mantêm a discrição, seus rituais religiosos, e a sede de punir quem atrapalha o status quo ou ameacem o reinado de Alessa.

COTERIE: OS IMACULADOS

Essa coterie possui membros dentro da Camarilla. Alguns levam a religião bastante a sério, mas outros estão unidos somente por alguma proteção. Suas reais intenções são um mistério que somente a Realeza poderia solucionar.

  • Naim, Banu Haqim, mulá (mawla) da coterie.
  • Dib "O Lobo" Suleimam, Banu Haqim, xerife.
  • Youssef, Wah'Sheen (Gangrel).
  • Samir, Bay't Mutasharid (Nosferatu)

 

 

 

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