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  1. Journals

017 - Presos numa torre dos diabos

Sessão
2019-09-14

O clima na Porca Torta é de uma tensão inimaginável. Entre o choque de Amanda e o enjoo de um guarda, os viajantes de Orun encontram-se perplexos e preocupados com o sucedido. Pela porta da frente eis que entram Halldor e o conselheiro Romuvant acompanhados por Ivar, líder d'Os Gaios, que não escondendo a sua hostilidade, interroga imediatamente por Zefr. Horice não hesita em responder que este se encontra desfigurado na pocilga, e tão pouco ajudou a imagem com que Ivar Lothsen se depara.

Enfurecido, o líder d'Os Gaios acusa e intimida Horice, que neste momento é o único membro do grupo que se encontra na pocilga. O instinto de sobrevivência do Horice levou-o a imediatamente gritar por Lunk, mas é neste momento que todos os viajantes de Orun se juntam a todo este aparato.

O primeiro impulso de Ivar foi acusar Babou do ataque a Zefr, dada a natureza animalesca das feridas no cadáver, mas Huan apontou devidamente
para as manchas de sangue nas telhas visíveis da pocilga, o que leva a crer que o corpo terá sido largado de alto. Entre os dedos apontados nesta reunião macabra, eis que um dos guardas afirma ter visto Croc sair da estalagem de noite, o qual se defende com o facto de ter voltado antes do sucedido, e não ter saído novamente. De facto, o guarda confirma a chegada de Croc, e que não o voltou a ver sair mas, ao ouvir Croc, Huan franze discretamente o sobrolho.

Sem desenlace nas acusações, Ivar abandona a estalagem em direção à Corte da Espada à procura de respostas, juntamento com Halldor. A imagem dos viajantes de Orun está neste momento em risco, visto que para toda a cidade são apenas estranhos acabados de chegar em procura de sarilhos com um grupo de mercenários da Corte. Em discussão com o conselheiro do Rei, Romuvant, e por sua sugestão, os viajantes de Orun aceitam ser detidos nas celas diplomáticas.

Antes de serem levados, é esclarecido o que se passou no porto na mesma noite. Os Leões Do Mar viram toda a sua embarcação perder-se nas chamas, no que suspeitaram ter sido fogo posto por um meio-orc ao verem-no abandonar o sítio. Sem grande hesitação, os Leões do Mar matam o meio-orc, e avançam em direção das embarcações dos orcs. Para já, a situação entre ambas as milícias é incerta.

Quando Halldor retorna à estalagem, conta ter visto uma enorme mancha de sangue no chão da Corte da Espada, mancha essa que se arrastou pelos muros acima. Dito isto, os viajantes de Orun, acompanhados por Bruce e sua mulher, seguem para as suas celas, distribuídos por dois pisos em quatro quartos espaçosos, vigiados por um par de guardas. Todos aceitaram ser detidos não só por segurança da sua imagem, mas também das suas vidas, estando num ambiente mais vigiado pelas autoridades de Snollyr. Aborrecido no seu quarto, Horice move-se para a janela, e no instante em que o faz, um vulto sobe em direção ao topo da torre. Nesse curto instante, Horice sabe o que viu. O Zefr está com eles. No piso de cima, Sunna ouve um feitiço infernal a ser entoado. Com todo o ar dos seus pulmões, ela alerta ambos os pisos, e todos conseguem arrombar as portas dos seus quartos.

Em ambos os pisos, manchas nos tectos materializam-se em criaturas que lembram uma almôndega por cozinhar. Lemures foram invocados para atacar o grupo.

Em poucos golpes, o grupo desfaz-se de alguns dos inimigos, e no meio da confusão, Bruce está concentrado em proteger Matrilda, e um guarda de serviço ajuda apesar do seu espanto. Mas os cânticos permanecem, e almôndegas continuam a chover do tecto. A sequência de ondas destes lemures traz dificuldades ao grupo, mas felizmente o devoto guarda descarrega toda a sua paixão pelo reino de Aelv contra os monstros, à custa da sua própria saúde.

No piso de cima, Huan sobe as escadas, onde vê Zefr a continuar o seu feitiço. Eis que Huan apercebe-se de uma mancha no ar que se dirije para ele. Uma criatura alada descarta do seu feitiço de invisibilidade para tentar picar Huan com a sua cauda. Mais uma espécie de diabo terá sido invocado por Zefr, desta vez dois imps. O segundo ataca a Sunna, que acompanhava Huan nas escadas.

Forçados de novo para baixo, começam a ouvir-se pisadas pesadas no piso de Zefr. Uma criatura esforça-se para caber no espaço estreito das escadas. Este diabo pesado é mais ágil do que se espera estando quase que preso nas escadas, e empunha uma lança com uma lâmina do tamanho de uma espada. Sunna reconhece que se trata de um Barbazu, um diabo grande e ágil com uma barba grotesca e carregada de doenças. Sem tempo para reagir, Barbazu desfere um grande golpe na Sunna, enquanto um dos imps, com um feitiço, a sugere a fugir dali. Apesar da enorme ferida no abdómen, Sunna desata a correr para os pisos de baixo, desviando-se de todos que estavam no caminho. Já nos pisos de baixo, o feitiço em Sunna começa a perder efeito, e encontra um guarda que leva Matrilda para segurança e Horice, que acaba de chamar ajuda. Depois de ajudar Sunna com uma poção, Horice recolhe a sua compostura, e volta para ajudar os amigos nos pisos de cima.

O grupo de diabos no piso de cima está a ser difícil de lidar. Todos sabem que fugir não é opção, visto que os olhos do Lunk se iluminaram ao ver o diabo enorme ainda nas escadas à espera da sua espada. O grupo consegue-se livrar dos lemures e dos imps, enquanto Bruce procura desferir algum dano no Barbazu com o seu arco, mas a sua armadura repele as suas flechas. Horice tenta o mesmo, usando as flechas na aljava do Bruce. No momento, Horice faz uma careta ao mexer na aljava do Bruce, mas não lhe dá grande importância na urgência da situação.

Cabe ao Lunk e ao corajoso guarda manter o monstro preso nas escadas. Embora os seus golpes sejam fortes, com um golpe fulminante do Barbazu, o guarda cai inconsciente no chão. Sacando a espada da sua baínha, esta acende-se em chamas e Lunk atira-se ao Barbazu com um golpe que lhe corta metade da barba e o penetra ombro adentro. O Barbazu mostra-se resiliente e agarra Lunk com suas garras e esfraga nele a sua barba imunda. Huan rapidamente apercebe-se da importância do guarda nesta situção, e com um feitiço levanta o chão por baixo do Barbazu contra o tecto, quando este liberta Lunk. Com uma poção, o guarda acorda espantado no chão com Barbazu preso no tecto a escapar-se a aterrar em cima de si. Gritando "Por Aelv!", o guarda agarra de novo a sua espada e espeta-a nas virilhas do monstro, que enraivecido o penetra impiedosamente com a sua lança.

Atrapalhados e com Lunk à beira de colapso, o grupo vê Zefr a assistir pelas escadas. No instante em que Zefr desaparece, guardas sobem pelas escadas em auxílio, liderados pelo próprio Halldor, que rapidamente desembaínha uma espada de mithril e, com perfeita execução, decapita o enfraquecido Barbazu num movimento.